Hannah Gutierrez-Reed, responsável pelas armas no filme Rust, recebeu uma sentença de 18 meses em prisão. Ela foi julgada após a trágica morte de Halyna Hutchins, diretora de fotografia, que foi acidentalmente atingida por um tiro disparado por Alec Baldwin durante as filmagens em 2021. De acordo com informações do Deadline, o júri concluiu que Gutierrez-Reed transformou, de maneira imprudente, uma arma supostamente segura em um artefato letal. O erro fatal? Ela inseriu uma bala real na arma que Baldwin usou, causando a tragédia.
Em outra parte do mundo do entretenimento, a Netflix enfrenta acusações sérias. Rumores sugerem que a gigante do streaming utilizou imagens geradas por inteligência artificial (IA) no documentário sobre crimes reais, What Jennifer Did. Especialistas levantaram suspeitas após notarem características nas imagens que são comuns em gráficos gerados por IA, tais como mãos deformadas e outras inconsistências visuais, conforme reportado pelo Engadget.
Estas alegações colocam a Netflix no centro de uma controvérsia ética intensa. Afinal, se confirmadas, questiona-se a integridade de utilizar imagens alteradas por IA em documentários que pretendem retratar a realidade. Um detalhe que aumenta a polêmica: a pessoa principal do documentário, Jennifer Pan, encontra-se atualmente presa, aguardando um novo julgamento. Imagens específicas chamaram a atenção para esta questão, incluindo uma onde a mão esquerda de Pan parece estar anormalmente mutilada, e outra que mostra uma lacuna inexplicável em sua bochecha.
Até o momento, a Netflix não confirmou o uso de IA na produção de What Jennifer Did. No entanto, a existência de manipulações evidentes nas imagens tem intensificado o debate sobre o uso da tecnologia de inteligência artificial na criação de conteúdo factual, e as implicações éticas que isso implica, especialmente em casos que lidam com figuras reais em situações legais complexas.
