A China tem estado no centro de um debate acalorado. Eles estão sendo acusados de realizar espionagens cibernéticas em larga escala. Em resposta, apontaram o dedo para os Estados Unidos e o Reino Unido. Segundo eles, esses países estão usando a cibersegurança como uma ferramenta política para difamar Pequim e impor sanções sem fundamentos. Essa troca de acusações veio à tona depois que ações foram propostas contra uma empresa e alguns cidadãos chineses, alegando que eles estavam ligados a um grupo de hackers.
Oficialmente, o governo chinês desmente qualquer envolvimento em campanhas de espionagem cibernética, que supostamente afetaram milhões de pessoas globalmente. As autoridades dos EUA e do Reino Unido rotularam este grupo supostamente ligado à China como o “Grupo de Ameaças Persistentes Avançadas 31” ou “APT31”. Eles alegam que esse grupo opera em nome do Ministério da Segurança do Estado chinês.
Diante dessas acusações, a embaixada da China em Londres as classificou como “calúnias completamente fabricadas e maliciosas”. Pequim alega que já forneceu explicações que refutam os argumentos apresentados pelo Reino Unido. Contudo, não receberam nenhum retorno desde então.
Essa não é a primeira vez que a China é acusada de envolvimento em ataques cibernéticos. Por exemplo, o Reino Unido afirmou que hackers chineses tentaram invadir contas de e-mail de políticos britânicos que são críticos ao regime chinês. Além disso, nos Estados Unidos, uma grande operação foi lançada no início deste ano com o objetivo de combater uma suposta campanha de hackers chineses que comprometeu milhares de dispositivos de internet. Recentemente, a Nova Zelândia também levantou suspeitas de que a China poderia estar por trás de um ataque ao Parlamento do país em 2021.
A China continua negando veementemente sua participação em qualquer um destes incidentes, mantendo sua posição de que as acusações são infundadas. Essa situação coloca em destaque os desafios enfrentados no mundo da cibersegurança e as complicações geopolíticas envolvidas.
