John Textor, responsável pela Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Botafogo, levantou sérias suspeitas sobre a existência de uma “máfia de arbitragem” no futebol brasileiro. Em declarações recentes, Textor alegou ter em sua posse gravações de áudio nas quais árbitros expressam insatisfação sobre o não recebimento de propinas. O empresário anunciou a intenção de tornar público tal conteúdo, sem especificar uma data.
O investidor britânico fez questão de esclarecer que suas acusações não se dirigem à figura específica de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas sim ao sistema de arbitragem como um todo. Textor argumenta que a entidade deveria focar mais na gestão da corrupção externa à organização, trazendo à tona a reflexão sobre como combater eficientemente tais práticas.
Além disso, Textor abordou a relação entre os recentes desafios enfrentados pelo Botafogo em campo e as alegadas manipulações de resultados. O empresário apontou que os episódios controversos de arbitragem não só afetaram o desempenho do time, mas também impactaram negativamente a paixão dos torcedores pelo futebol. Com isso, prometeu revelar aos fãs, em um futuro próximo, mais detalhes sobre as circunstâncias que, segundo ele, mancharam a integridade da competição.
Estas afirmações centram-se em um contexto de controvérsias recentes envolvendo o Botafogo e decisões de arbitragem decisivas, como evidenciado pela partida contra o Palmeiras, onde o Botafogo sofreu uma derrota por 4 a 3, após uma dramática virada.
Textor finalizou sua declaração apelando por uma reflexão coletiva sobre a necessidade de justiça e imparcialidade no esporte, sublinhando que a integridade do futebol brasileiro está em jogo.
