Curiosidades e Tecnologia
Estudo revela: Névoa cerebral da Covid-19 pode reduzir QI em até 6 pontos
Estudo revela: “Névoa cerebral” da Covid-19 pode reduzir o QI em até 6 pontos. Impactos variam com a duração e variante do vírus.
Muitas pessoas que se recuperaram da Covid-19 compartilham experiências sobre dificuldades com a memória, foco, exaustão e um fenômeno conhecido como “névoa cerebral”. Um estudo inovador, conduzido pela iniciativa REACT, uma das maiores investigações sobre as consequências duradouras da doença, lança luz sobre esses relatos, revelando que essa condição pode levar à redução do QI em até 6 pontos.
Publicado no New England Journal of Medicine, o estudo analisou cerca de 112.000 indivíduos usando avaliações cognitivas online. Aqueles que sofreram com a Covid-19 mais prolongada demonstraram uma queda significativa nas pontuações de QI em comparação com os que nunca foram infectados, afetando principalmente habilidades de memória, orientação espacial e verbal. Curiosamente, a pesquisa também descobriu que a extensão dessa redução varia conforme a duração e a gravidade da infecção, bem como a variante do vírus responsável.
Uma leve linha de esperança foi identificada entre aqueles que tiveram uma recuperação mais rápida, experimentando uma queda menos severa, de aproximadamente 3 pontos de QI.
Essas descobertas podem parecer sutis à primeira vista, mas ganham uma nova dimensão quando se considera o alcance global da pandemia. Especialistas, como Ziyad Al-Aly e Clifford Rosen, alertam sobre possíveis implicações a longo prazo dessa queda cognitiva, incluindo um risco aumentado de doenças neurodegenerativas como Alzheimer.
Por outro lado, há um vislumbre de otimismo: pacientes em recuperação da Covid-19 parecem sofrer predominantemente de efeitos cognitivos leves. Além disso, a gravidade do impacto parece ter diminuído, especialmente com variantes mais recentes, como a Ômicron. No entanto, os pesquisadores enfatizam a importância de continuar monitorando as repercussões da Covid-19 a longo prazo.
Este estudo faz parte do projeto REACT, que desde abril de 2020, acompanha milhões de indivíduos na Inglaterra para entender melhor os sintomas persistentes da Covid-19. Cerca de 3% a 4% dos participantes reportaram sintomas prolongados, que duraram mais de 12 semanas, com muitos ainda experienciando dificuldades após um ano.
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