A recente participação do Vitória na Copa São Paulo de Futebol Júnior foi marcada por um desempenho notável, apesar do time não ter avançado para além dos 16 avos de final da competição. O time baiano, representante do Sul, perdeu apenas nos pênaltis para o Ibrachina-SP, sem sofrer qualquer derrota no tempo regulamentar.
Significativamente, o jogo na fase de 16 avos de final ocorreu em um campo sintético, que apresenta características que dificultam o desempenho dos jogadores do Vitória, conhecidos por suas habilidades técnicas. “Jogamos em um campo sintético onde a bola fica muito viva e com dimensões reduzidas. Isso dificulta muito o jogo”, destacou o diretor das divisões de base do clube, Thiago Noronha.
Nas etapas anteriores da competição, o Vitória alcançou empates de 1 a 1 e 0 a 0 contra o Ibrachina na fase de grupos, além de uma vitória por 1 a 0 sobre o Picos-PI e um empate sem gols contra o CSA. O desempenho mais impressionante dos garotos do Vitória na competição ocorreu na fase de 32 avos de final, onde derrotaram de maneira indiscutível o Vasco da Gama, com uma goleada de 4 a 1.
A equipe enviada para a competição em terras paulistas se destacou como uma das mais jovens do torneio. Com uma média de idade de apenas 17 anos, competindo contra equipes formadas por jogadores de até 20 anos, Noronha considera o desempenho da equipe como promissor.
Agora, olhando à frente, a atenção dos jovens atletas é voltada para desafios profissionais. O Vitória fará sua estreia entre os grandes na próxima quarta-feira (17), às 19h15, contra o Jacuipense, no Valfredão, em Riachão do Jacuípe, pela 1ª rodada do Campeonato Baiano. Posteriormente, no sábado (20), às 16h, o Leão disputará sua primeira partida em casa, no Barradão, contra o Bahia de Feira.
De acordo com Noronha, a exposição dos jovens jogadores a esses níveis elevados de competição “acelera o processo” e o clube espera em breve “colher os frutos” dessa experiência valiosa.
