Salvador, BA — Em um caso que tem gerado comoção pública, a luta pela guarda da filha de 11 anos da falecida cantora gospel Sara Mariano se intensifica. A menina, cujo nome é mantido em sigilo para sua proteção, está atualmente sob a tutela temporária da família paterna, mas a avó materna, Dolores Freitas, contesta essa decisão. Sara Mariano foi tragicamente assassinada no final de outubro, e seu ex-marido, Ederlan Mariano, é o principal suspeito do crime.
Apelo emocionado da avó materna
Dolores Freitas expressou seu descontentamento e preocupação em um vídeo encaminhado ao Bnews. Ela alega que os pais de Ederlan não têm a estrutura necessária para criar a criança. “Peço pelo amor de Deus que me ajudem. Não é possível que minha neta seja criada pela família do assassino de minha filha. Eles não têm condições de criar uma pessoa de bem,” afirmou Dolores, temendo pela formação moral e psicológica da neta.
Audiência no Fórum das Famílias
Recentemente, a menina foi ouvida pela primeira vez em uma audiência no Fórum das Famílias, localizado em Nazaré, um bairro de Salvador. Além dela, outras duas testemunhas e uma declarante contribuíram com seus depoimentos, aumentando a complexidade do caso.
Disputa legal
Joeline Araújo, advogada da família de Sara Mariano, informou que o próximo passo é aguardar a decisão do juiz sobre a concessão de uma guarda provisória e unilateral para a família materna. Isso contrasta com a declaração de Otto Lopes, advogado da família paterna, que sustenta que a menor expressou o desejo de permanecer com a família paterna. “É prematuro determinar a vontade da criança neste momento delicado,” enfatiza Araújo.
