Rio de Janeiro – A investigação sobre a morte de Ana Clara Benevides, 23 anos, que ocorreu durante o show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, ganha um novo elemento. De acordo com o exame necroscópico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) da cidade, a jovem apresentava pequenas hemorragias no pulmão. A informação vem como uma peça-chave nas investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
A delegada Juliana Almeida, responsável pelo caso, enfatiza a necessidade de aguardar os resultados dos exames toxicológicos e histopatológicos para esclarecer as causas da morte. Embora fatores como calor, insolação e desidratação sejam considerados, a delegada ressalta que é prematuro concluir que estas foram as causas definitivas do óbito. “Aguardamos os resultados dos exames complementares para uma conclusão mais precisa”, declarou Almeida.
Ana Clara, residente de Pedro Gomes, Mato Grosso do Sul, desmaiou durante o evento realizado na última sexta-feira (17/11), em meio à alta sensação térmica, estimada em 60ºC. Ela foi rapidamente atendida no estádio e encaminhada ao Hospital Municipal Salgado Filho, mas, infelizmente, veio a falecer devido a uma parada cardiorrespiratória.
O enfermeiro Thiago Fernandes, 22 anos, amigo de Ana Clara, relatou que ela foi reanimada no local do evento por aproximadamente 40 minutos. Contudo, durante o trajeto para o hospital, a jovem sofreu uma segunda parada cardíaca e não resistiu.
Este trágico acontecimento levanta preocupações sobre as condições de segurança e suporte médico em eventos de grande porte. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro reportou que cerca de mil pessoas desmaiaram durante o show devido ao intenso calor.
A Polícia Civil continua as investigações para determinar as circunstâncias exatas da morte de Ana Clara Benevides.
