No mais recente desdobramento de ocorrências que intrigaram a comunidade local, uma mulher de 42 anos, identificada como Márcia Melo Moreira, foi detida pela Polícia Militar de Goiás sob a suspeita de conduzir procedimentos de cirurgia plástica em um cenário clandestino, montado na casa de sua mãe em Goiânia. A apreensão ocorreu na última sexta-feira (25/8), quando as autoridades adentraram à residência e descobriram que a suspeita utilizava um motor de geladeira adaptado como compressor de ar para realizar lipoaspirações.
Segundo a Polícia Civil, a mulher, ao ser abordada, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência, configurando o exercício ilegal das profissões de médica e farmacêutica. Isso ocorre em virtude de a penalidade máxima para esse tipo de infração não ultrapassar dois anos de detenção. Mesmo diante desse cenário, Márcia Melo Moreira responderá em liberdade.
As atividades clandestinas vinham ocorrendo há um ano, conforme as investigações da PMGO. A situação veio à tona após uma paciente apresentar sequelas pós-cirúrgicas e denunciar os procedimentos. A polícia informou que além do exercício ilegal das profissões, a suspeita poderá ser acusada de tráfico de entorpecentes, já que a manipulação de alguns medicamentos utilizados por ela é restrita aos farmacêuticos.
Embora a mulher alegue ter cursado biomedicina, não foi possível comprovar a autenticidade de seu diploma devido a documentações pendentes. A clínica clandestina desmantelada pelas autoridades continha uma variedade de medicamentos e equipamentos usados nos procedimentos estéticos.
A prisão de Márcia Melo Moreira lança luz sobre a importância de se buscar procedimentos médicos e estéticos apenas em locais certificados e por profissionais devidamente qualificados. A segurança e o bem-estar dos pacientes devem ser prioridades, evitando-se situações como esta, que podem resultar em sérias complicações de saúde e legalidade.
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