A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não terá direito a nenhum bem do ex-presidente Jair Bolsonaro em caso de separação. O motivo: um pacto antenupcial firmado pelo casal em 27 de setembro de 2007, que estabelece uma separação total de bens.
Essa informação foi descoberta através de um e-mail não deletado por Osmar Crivelatti, associado ao ex-ajudante de ordens Mauro Cid. A CPMI do 8 de Janeiro teve acesso a essa correspondência, revelando a certidão de casamento com o pacto anexado.
Conforme o documento, registrado no 1º Ofício de Notas e Protestos de Brasília, o acordo destaca que tanto os bens possuídos por eles na época quanto os adquiridos após o casamento seriam mantidos separadamente. Assim, os R$ 17 milhões, fruto de doações de apoiadores via PIX a Bolsonaro, estão fora do alcance de Michelle. O ex-presidente investiu esse valor em títulos de renda fixa.
Além disso, um detalhe na declaração do Imposto de Renda de Bolsonaro de 2021 indica Michelle como sua dependente. Esse documento também foi encontrado nos e-mails de Crivelatti. Até o final de 2021, Bolsonaro declarou possuir um patrimônio total de R$ 2,3 milhões.
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