Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabella Nardoni em 2008, foi liberada na noite de terça-feira, 20 de junho, após a Justiça conceder a progressão para o regime aberto. A decisão foi assinada pela juíza Márcia Domingues de Castro, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, concedendo a Jatobá a possibilidade de cumprir a pena fora da prisão.
Detalhes da liberação
Com a progressão de regime, Anna Carolina Jatobá deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1, em Tremembé, por volta das 19h45, após esperar a chegada de parentes. Jatobá progrediu ao regime semiaberto em 2017 e desde então era beneficiada com as saidinhas temporárias. A condenada deve seguir algumas regras como permanecer no endereço designado durante o repouso e nos dias de folga, cumprir os horários combinados para ir e voltar do trabalho e não pode se ausentar da cidade onde reside sem autorização judicial.
Relembre o caso
O crime aconteceu na noite de 29 de março de 2008, quando a menina Isabella Nardoni, de apenas cinco anos, foi jogada da janela de um apartamento em São Paulo. Anna Carolina e Alexandre Nardoni, pai da criança, foram condenados pelo assassinato em março de 2010, mas estavam presos desde o dia do crime.
Segundo a investigação, a menina foi agredida e, achando que ela estava morta, foi arremessada. Alexandre Nardoni foi condenado a mais de 30 anos de cadeia e a madrasta a 26 anos de prisão. Jatobá conseguiu reduzir a pena através de trabalho como costureira na penitenciária.
Planos futuros
Em entrevistas passadas, Jatobá afirmou ser inocente e manifestou o desejo de que a verdade sobre o caso viesse à tona. Seus planos para a vida após a prisão incluem buscar apoio dos familiares, manter o relacionamento com Alexandre Nardoni, fazer um curso de moda e abrir um ateliê de costura.
Apesar de suas alegações de inocência, a acusação se baseou em provas periciais produzidas pela Polícia Civil, que acreditam que Anna Jatobá esganou Isabella Nardoni e Alexandre jogou o corpo da filha pela janela. O casal sempre negou o crime, alegando que uma outra pessoa entrou na residência e matou a criança.
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