O Ministro da Casa Civil, Rui Costa, buscou hoje esclarecer uma declaração anterior na qual descreveu Brasília como “uma ilha da fantasia”. O ministro afirmou que seus comentários não foram dirigidos ao Distrito Federal ou a seus habitantes, mas foram um desabafo sobre o processo de tomada de decisões no centro do poder político do país.
“Não foi um ataque à cidade ou ao povo”
Em um post no Twitter, Costa explicou que ele “desabafou e demonstrou inconformidade com o processo de escolhas e decisões tomadas”. Ele reconheceu que sua escolha de palavras ao referir-se a Brasília não foi apropriada, o que permitiu que alguns interpretassem suas observações como um ataque à capital e aos seus cidadãos.
“O desabafo nada tem a ver com brasileiras e brasileiros que vivem na capital, com seus familiares, lutando, sonhando e passando dificuldades como tanta gente em todas as cidades do país”, afirmou Costa.
O contexto do desabafo de Costa
Os comentários de Costa surgiram durante um evento em Itaberaba, na Bahia, na sexta-feira (2/6). Nesta ocasião, ele afirmou que a decisão de “colocar a capital do país longe da vida das pessoas” havia “feito muito mal ao Brasil”.
O Ministro da Casa Civil insinuou que a localização geográfica de Brasília – distante dos principais centros urbanos do país – contribuiu para uma desconexão entre as decisões tomadas pelos detentores do poder e a vida quotidiana da maioria dos cidadãos.
Reflexão sobre o poder político e as decisões
A retratação de Costa demonstra uma reflexão sobre a forma como as decisões políticas são tomadas no Brasil, bem como uma tentativa de se reconciliar com os residentes de Brasília que possam ter se sentido ofendidos por suas declarações.
Esta é uma situação que sublinha a necessidade de uma comunicação precisa e cuidadosa por parte dos detentores de cargos públicos, para evitar mal-entendidos e a potencial alienação dos cidadãos que eles representam.
O Ministro da Casa Civil Rui Costa, nesta oportunidade, ressaltou a necessidade de maior conexão entre as decisões tomadas no nível mais alto do governo e as experiências vividas pelo povo brasileiro em seu dia-a-dia.
