Na quarta-feira (21), Ohana Karolin, de 24 anos, que estava grávida de sete meses, foi encontrada morta em terreno baldio, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo. Ela foi achada com o ventre aberto e as partes íntimas arrancadas.
De acordo com a polícia, parte da pele da barriga da mulher foi retirada e as artérias de uma das pernas foram arrancadas. O corpo estava sujo de terra e, quando a polícia chegou no local, urubus já espreitavam o corpo. Não se sabe se ela foi morta e mutilada no local ou se o corpo apenas foi abandonado no local.
O corpo foi encontrado por um homem que, no caminho para o trabalho, se assustou ao ver uma mulher caída no chão vestida apenas com uma camiseta, quando se aproximou, viu que era um cadáver e que havia um grande corte no ventre. O trabalhador então, acionou a polícia. Ao lado do corpo os agentes encontraram um short, um par de chinelos e algumas moedas.
O ex-marido de Ohana foi chamado para reconhecer o corpo da gestante. Em depoimento, ele disse que estava separado da vítima há mais de um ano e que a ex-mulher trabalhava como garota de programa. Durante a união dos dois, eles tiveram três filhos, todos menores de idade.
A amiga que a viu dentro de um veículo antes de ser encontrada morta também prestou depoimento.
“Ela passou, comprimentou e deu tchau. Aí, quando ela passou e deu tchau, vinha um Peugeot preto, velho e barulhento. Ela entrou e, depois disso, não a vi mais. O meu olhou e disse: ‘olha lá, está indo para o ‘corre’ dela’. Eu ainda disse: ‘que Deus guarde ela’ porque já era meia-noite, meia-noite e quinze, mais ou menos”, disse a amiga de Ohana.
O material genético do ex-marido foi colhido por uma equipe da polícia para ser usado durante as investigações. Os investigadores também buscam por imagens de câmeras de segurança.