Foi no dia 6 de janeiro que a diretoria do Bahia oficializou o empréstimo de Marcelo Lomba à Ponte Preta, durante toda a temporada de 2015. A ideia era diminuir a folha salarial para poder investir em outras posições, já que o até então goleiro titular tinha um dos maiores salários do elenco.
O resultado, todos já sabem. A negociação não foi boa para o Bahia, que contratou mal e sofreu, principalmente no primeiro semestre, com a instabilidade dos seus três goleiros: Jean, Omar e Douglas Pires. Este último acabou se firmando entre os 11, mas longe de ser uma unanimidade. Para 2016, o pensamento mudou. De moeda de troca, Lomba passou a ser essencial para fazer o time voltar à Série A do Campeonato Brasileiro.
“Ele está nos planos pra 2016, tem contrato até o fim de 2017 e vai ser imprescindível pra gente. Nós não temos pretensão de vendê-lo. Ouvir propostas a gente pode ouvir, mas repito: não temos pretensão de vender Lomba. Ele foi destaque na Série A e a gente conta muito com ele”, afirmou o vice-presidente tricolor, Pedro Henriques, em contato por telefone.
O dirigente tem razão quando diz que Lomba foi destaque na Série A. Além de ter sido titular nos 37 jogos da Ponte Preta na competição, ele concorre ao tradicional prêmio Bola de Prata na categoria de melhor goleiro.
Apesar do Bahia parecer irredutível, a diretoria do time paulista vai tentar a renovação do empréstimo por mais uma temporada, mesmo tendo liberado o jogador antes da última rodada, que será realizada domingo, contra o Sport. “Lomba é o jogador que mais atuou no Brasileiro, participou de todos os jogos e está na iminência do nascimento do segundo filho. Isso não muda em nada nosso interesse na manutenção”, disse o gerente de futebol Gustavo Bueno, ao globoesporte.com, justificando a liberação antecipada.
