Em entrevista ao jornal Correio, o lateral Ávine fez um balanço da temporada de 2015, onde retornou aos gramados pelo Esquadrão de Aço, e fez criticas ao comando do treinador Charles Fabian, que não tinha condições de dirigir a equipe na reta final da Série B desse ano.
“Na minha opinião, como também de muitos jogadores, não concordamos com a decisão da diretoria de manter Charles na saída do Sérgio (Soares). Ele não tinha pulso nenhum, não tinha força. Meio que a galera não respeitava muito, não ouvia ele.”, afirmou o atleta, que mesmo negando uma briga com o técnico diz não saber entender porque foi preterido pelo comandante tricolor.
“Pelo que saiba não tenho nada contra ele, não fiz nada que o deixasse chateado, não houve briga. Os laterais estavam todos machucados e muitos achavam que era minha oportunidade e acabou subindo um menino da base (Juninho), botou ele num fogo cruzado quando poderia ter me colocado”, confessou.
Mesmo celebrando o ano de 2015, por conta de seu retorno aos gramados, Ávine não sabe o que pode acontecer no seu futuro como jogador de futebol. “Depende deles. Eu já disse antes e gostaria de permanecer, até pra ter sequência, mostrar que ainda tenho muito a oferecer, dar alegria ao torcedor. O que eu sentia antes, que era dor, não sinto mais. Foi tranquilo nos jogos que fiz, não senti nada e agora quero dar continuidade”, finalizou.
Apesar de não esconder a sua torcida pelo Bahia, o jogador não descarta defender o maior rival em caso de uma proposta do Vitória. “Tem que botar algumas coisas na balança. Todo mundo sabe que eu sou torcedor do Bahia, que eu me criei aqui dentro e o carinho que tenho pelo clube e torcida. Mas é aquela coisa, quando envolve família tem que pensar direitinho. A família depende da gente.”
