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Cenário Político

Para Ministério da Saúde, não há surto de febre amarela no Brasil

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Embora os registros de mortes de febre amarela tenham aumentado cinco vezes em uma semana, o ministro interino da Saúde, Antônio Carlos Nardi, afirma que não há surto da doença no momento no país, mas sim um “aumento da incidência da circulação viral”. “Há um controle absoluto da situação com estratégia de controle do vetor, de investigação das epizootias [epidemia em animais], da vacinação e com suporte assistencial, caso tenha necessidade na rede hospitalar”, disse ele em entrevista coletiva nesta terça-feira (16).

O Ministério da Saúde divulgou que houve 20 mortes por febre amarela no Brasil desde julho de 2017. O boletim anterior, de 9 de janeiro, reportava quatro vítimas da doença. Segundo o governo, o período considerado de surto foi de julho de 2016 a janeiro de 2017, quando houve 271 casos com 99 mortes, e ocorreu em dois Estados, Minas Gerais e Espírito Santo.

No momento, o “aumento da incidência da circulação viral” abrange São Paulo (20 casos confirmados e 11 mortes), Minas Gerais (11 casos confirmados e 7 mortes), Rio de Janeiro (3 casos confirmados e 1 morte) e Distrito Federal (1 caso confirmado e 1 morte). Por essa razão, o governo não vê necessidade de adiantar a campanha nacional de vacinação. A campanha, que oferecerá doses fracionadas da vacina a fim de atingir um maior número de pessoas, foi adiantada do dia 3 de fevereiro para 29 de janeiro apenas em São Paulo. A estimativa é que 6,3 milhões de pessoas sejam vacinadas no Estado com a dose fracionada.

O ministro não informou qual o estoque de vacinas do país, mas garantiu que não vai faltar. “Essa é uma informação de segurança nacional em todos os países. Mas temos estoque suficiente para vacinar toda a população brasileira, caso necessário, de forma fracionada”.

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