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Com Neto emocionado e palavras fortes de Romário, audiência no Senado busca solução para famílias da tragédia da Chape
Uma audiência no Senado nesta quinta-feira debateu, mais uma vez, a falta de pagamento do seguro aos familiares das vítimas da tragédia aérea da Chapecoense, que vai completar três anos em novembro. Foi o segundo encontro para buscar uma solução. No primeiro, um dossiê do caso foi apresentado com a presença de familiares das vítimas.
Nesta quinta, o jogador Neto, um dos seis sobreviventes, falou emocionado sobre a falta de respeito com as famílias. O debate acabou sem acordo. A novidade é um encontro marcado para a próxima terça-feira, com o presidente da República Jair Bolsonaro, para tentar avançar no pagamento. Foram 71 mortos, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulação.
– Minha vida mudou e a de todos. Quantas esposas sofrendo, filhos. Então só queremos a verdade esclarecida, que as famílias tenham mais conforto, e que tenham punições pois já será um alívio. Não será a mesma coisa para mim e muito menos os meus filhos. Meus filhos com 12 anos, sabem dos pais que se foram, pois convivíamos. Peço que façam de tudo, para que esse caso seja solucionado para confortar tantas famílias. A impunidade doí mais que qualquer tragédia. Eu só quero que a verdade seja esclarecida – disse Neto, emocionado.
O segundo encontro organizado pela Comissão de Relações Exteriores, foi chefiada pelo senador Nelsinho Trad. Nele, estavam Ricardo Albacete, dono da Lamia-Venezuela, que participou por videoconferência, Alex Stovold, representante da seguradora, além dos senadores Romário, Leila e Jorge Kajuru, advogados e famílias dos sobreviventes.
O senador Romário usou palavras duras para cobrar a seguradora, chamando o representante Alex Stovold de “cara de pau e “171”. O parlamentar ainda se colocou à disposição para liderar uma CPI para buscar a solução do caso.
Isso aqui não é brincadeira, nem circo. Nunca ajudou em porra nenhuma, o que você esta fazendo aqui. É dissimulado e surdo. Isso não é justo o que as famílias estão passando. Elas precisam receber. Nós juntos temos que interceder ao governo, uma solução precisa feita. Desculpa a palavra, mas é 171 – disse Romário.
O impasse entre as vítimas, a Lamia e a seguradora é pelo pagamento do apólice dos US$ 300 milhões que estariam no contrato. A empresa de advocacia Clyde e Co, contratada pela seguradora, alega que o local da queda do avião, na Colômbia, não fazia parte da área de cobertura.
– A Lamia sabia que a Colômbia estava excluída da apólice. Eles sabiam e não fizeram, não foi pago. A Lamia perdeu o prazo do pagamento em 2 de outubro de 2016. Não poderia haver apólice, pois não teve o pagamento – disse o representante.
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