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“Jamais olharia para Maju como uma pessoa de pele negra”, diz Carla Vilhena

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Carla Vilhena falou sobre a repercussão de seu comentário em relação ao desempenho de Maria Julia Coutinho no Jornal Hoje, durante a cobertura da morte do diretor Jorge Fernando. A jornalista analisou via Twitter a postura da ex-colega e recebeu uma chuva de críticas. 

“Eu jamais, nunca faria algo para magoar alguém, principalmente a Maju, uma pessoa tão doce e maravilhosa. Eu sou professora de vários jornalistas em formação, pessoas que querem trabalhar na TV. Naquele momento, a professora falou mais forte”, afirma.

“Eu errei em não avaliar o que e de quem eu estava dizendo. Não é uma pessoa comum, é o símbolo de uma luta de pessoas que se espelham na Maju e sofrem no dia a dia discriminações absurdas, cruéis. Quem acompanhou minha trajetória sabe que eu nunca cometeria nenhum tipo de discriminação, principalmente racismo, que é um crime”, explica, em entrevista ao A Tarde é Sua.

Ela diz que lição tirou. “Isso tudo me fez ver como as pessoas sentem uma dor tão grande do seu dia a dia, da crueldade cometida com muitas pessoas nesse país, e voltaram a munição contra alguém que está do lado delas. Eu não reconheci ali um símbolo, eu tratei uma pessoa como pessoa. Exatamente por não ter nenhum resquício de racismo na minha existência é que não olhei a cor da pele”, justifica.

As duas se acertaram. “Falei com ela, falei ‘tem toda a razão se estiver chateada comigo. Gostaria que você lembrasse da minha história, de quem eu sou, da sua colega e me perdoasse por essa falta do entendimento de toda a situação pela qual já passou'”.

Carla ressalta não ser preconceituosa. “Eu jamais olharia para ela como uma pessoa de pele negra porque isso não faz parte do meu mundo. Com tudo isso, tinha esquecido que ela era uma pessoa que tinha sentido isso na pele, o racismo. A gente optou por não tocar mais nesse assunto, deixar passar. Quem me conhece sabe que isso é absurdo”.

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